Monday, June 30, 2008

O porco do meu marido

Total, completa e absolutamente fora de contexto (aliás o primeiro porquinho já foi fora de contexo, o segundo então). Mas eu PRECISAVA colocar aqui o porquinho do Ricardo.



Ai se ele fizer bebês como desenha porquinhos...

Desabafo sobre o trânsito que me espera em SP

Por que, meu Deus, POR QUE, as pessoas reclamam tanto do trânsito de São Paulo, e ao mesmo tempo, não fazem absolutamente nada a respeito?!?!

Sabe aquele colega de trabalho que você tem, que vive reclamando, mas não sugere absolutamente nenhuma solução para o problema, e você o critica porque acha que ele é um completo inútil? Pois é. É assim que eu vejo o povo paulistano. Sério. Sem exceção, todo mundo com quem eu converso responde da mesma forma à minha pergunta sobre como anda São Paulo. "Não anda" é a resposta unânime. "Está um caos", "São Paulo parou". Mas e aí? O que todos continuam fazendo? Pegando seus carros e se enfiando no trânsito!!! É inacreditável. Repetindo o mesmo caminho todos os dias, por mais tortuoso e dolorido que seja, sem pensar em alternativas. Cadê o raciocínio e inteligência que deveriam ser particulares aos seres humanos?

Gente, bicicleta é uma coisa que pode ser bacana. Andar a pé também. Se o seu trabalho / escola é longe demais, arrume uma carona, acerte um rodízio com alguém. Todo mundo, sem exceção, pode fazer alguma coisa. Organizar rodízios com o pessoal do trabalho ou da escola, por exemplo, é fácil e não tem nem a desculpa de que pode ser perigoso (como no caso do site e-carona, que você se registra e acerta caronas com desconhecidos).
E ônibus e metrô, dependendo do roteiro e do horário, podem não ser tão ruins assim.
Eu sou preguiçosa. Não faço o tipo esportista. Mas eu prometo que quando estiver aí, vou procurar caronas e / ou caroneiros e de preferência, um trabalho perto de casa.

Outra coisa: as empresas podem muito bem começar uma cultura de priorizar contratações de pessoas que morem na região. Imaginem que lindo se todas fizessem isso. Nenhum carro na rua, muita gente andando na calçada. Lindo.

Por fim, sim, ter um sistema de transporte público eficiente ajudaria muito, ter metrô por São Paulo inteira seria um sonho. Mas ficar esperando isso acontecer e reclamando que não acontece é que não dá. O poder e a força da união das pessoas em uma comunidade fazem milagres. Que tal tentar?

Pronto, falei.

O meu porquinho

Esse veio do Coloca na Van. Desenhe um porquinho e descubra sua personalidade. Eu acho engraçado a gente procurar pessoas / testes na internet para que eles nos digam qual é a nossa personalidade, afinal nós deveríamos ser os primeiros a saber. Mas enfim. Achei meu porqunho bonitinho.



Teste aqui.

Tuesday, June 24, 2008

Globalização pouca é bobagem

Domingo de sol e calorzão de 15 graus.

Você resolve aproveitar o verãozão e ir pro parque mais próximo.

Você chega no parque, lotadaço, e começa a procurar uma vaguinha. Depois de muita paciência, encontra seu pedaço de grama ideal, sem bitucas de cigarro, sem penas de patos, sem cocôs de pombas etc.

Estica a toalha.

Olha pros lados pra analisar o território.

Pensa: "nossa, que bizarro mesmo que é este verão, tá todo mundo tomando sol de casaco!" ao perceber que o grupo logo ao seu lado está assim e do outro lado tem uma menina coberta por uma manta.

Você decide que aquilo pode dar post e tira umas fotos disfarçadamente.

Chega em casa, escreve o post, publica as fotos.

Alguns dias depois, sua tia que mora nos Estados Unidos entra no blog, vê o post e deixa um comentário dizendo que a menina da foto (do grupo de encasacados) é a sobrinha dela que está estudando em Londres.

:-P

Qual é a chance de isso acontecer?
Eu poderia ter ido em qualquer outro parque, sentado em qualquer outro lugar, poderia nem ter tirado a foto, poderia ter tirado foto de outro ângulo, ela ia aparecer de costas e ninguém ia saber. Mas não. Eu tirei foto exatamente da menina que é a sobrinha da minha tia (mas que não é minha prima, enfim, vocês entenderam), e justo da tia que entra no blog, já que de dezenas de tias poucas entram, um blog que nem é famoso nem nada e que deve ter uns 10 leitores de acordo com o último censo.

Que mundo é esse, meu Deus???

:-O

PS: Oi tia Teca! Que bom saber que você entra aqui no blog! Como você já deve ter percebido, não, eu não conheço a Juliana, foi uma (enorme, gigante, monstruosa) coincidência. Será que ela me autoriza a manter a foto aqui? Vamos tentar falar pelo Skype!

Monday, June 23, 2008

Felicidade

Quer me ver feliz?

1) Venha me visitar (enquanto é tempo)
2) Traga uma sacola com sonho de valsa, chumbinho, bis e palmito.

Foi o que as fofas da tia Marilia e da Luiza, leitoras e comentaristas deste blog que vos fala, fizeram. Aquela frase, de que a felicidade está nas coisas mais simples, nunca me pareceu tão verdadeira.

Jantei uma saladona com palmito - acreditem, foi um sonho - e de sobremesa, os chumbinhos. De virar a cabeça e abrir a caixa em cima da boca, sabem? Assim mesmo. E agora vou dormir feliz.

O problema é que as duas agora estão passeando em Londres e com isso eu perdi 30% dos comentários do blog.

Mas valeu a pena.

Friday, June 20, 2008

Ah, o verão inglês!

Verão na Inglaterra é assim. Abre um solzinho entre as nuvens, a temperatura ultrapassa os 15 graus e pronto - é uma coisa de louco. Não se vê mais a grama dos parques. Você pode passar na Park Lane, que marca uma das laterais do Hyde Park, e olhar o gramado lá dentro do parque, a qualquer hora que quiser: 10 da manhã, meio-dia, 3 da tarde, 8 da noite, e vai estar do mesmo jeito, coberto por uma multidão de ingleses sedentos por vida ao ar livre - sem se molhar - esse último representando a verdadeira raridade do momento.

Mas foi só recentemente que eu descobri que não se trata de fazer calor(zinho). Trata-se de um caso seríssimo e centenário de verão psicológico coletivo. Não importa realmente a temperatura. Importa que estamos no mês de junho. E mês de junho é verão. E ponto. Hora de ir por parque.

Aí você chega no parque, achando que vai ter o maior dia de sol da sua vida, depois de intermináveis meses de inverno, que agora sim você vai matar um pouco de saudades do clima tropical, que afinal a vida aqui não é tão má assim com exceção de 6 meses anuais de frio... escolhe a dedo seu pedacinho de grama, deita e... olha pro lado. E vê uma turma de amigos sentados conversando. Todos de casaco.



Aí você olha pro outro lado. E vê uma moça tomando sol coberta - até o nariz - por uma manta.



Aí você desiste.

Wednesday, June 18, 2008

O que estão falando por aí...

... de São Paulo. Matéria publicada no The Daily Telegraph em 17 de junho de 2008.



São Paulo: My kind of town
DJ Pete Tong

Why São Paulo?
São Paulo for me is the New York of South America. Flying in is one of the most precarious landings in the world – it seems as if you’re skimming the rooftops.
It’s a sprawling city, and from the air it looks more like Mexico City, with buildings as far as the eye can see. Like New York, it has an incredible buzz, but here it feels as if the inhabitants have cut themselves off from the rest of the world.

What do you miss most when you're away?
Definitely Maresias, a fantastic beach east of the city. It’s a 90-minute drive, but well worth it. It has a beautiful beach area and one of the most famous clubs in the world, The Sirrena. Eccentric resident DJ Carlo Dall’anese plays a mishmash of music. With amazing views of the sea and an exceptional sunset, it’s very much like Ibiza’s Space, but by the sea. Every top DJ has played there.

What's the first thing you do when you return?
Head straight to Crystal for coffee and cake. It’s a quaint little coffee shop in the heart of Jardins and serves exquisite cakes with custard and delicious coffee. Right in the fashion centre, it is brilliant for people-watching – and Brazil boasts some of the most beautiful people in the world.

Where's the best place to stay?
The Fasano Hotel (0055 11 3896 4000; www.fasano.com.br; doubles from around £250), for me, one of the best five-star boutique hotels in the world. The Fasano family have been hoteliers and restaurateurs for more than 100 years and they clearly know what they are doing. Designed by Isay Weinfeld and Marcio Kogan, the building is an audacious recreation of Thirties style – cool and understated. They even imported bricks from London to complete the hotel’s façade.
The Emiliano (3068 4399; www.emiliano.com.br; doubles from around £230) is the little brother hotel, and equally as impressive.

Where would you meet friends for a drink?
On the roof of the Unique Hotel (Ave Brigadeiro Luis Antonio, 4700, Jd Paulista; 3055 4700), which is where most of the international DJs stay when they play in the city. It has startling architecture and looks like a bat or a squashed letter N. For its part, the roof looks like a landing strip and boasts an unparalleled view of the city.

Where are your favourite places for lunch?
Go to Rodeio (Rua Haddock Lobo 1498; 3474 1333; www.churrascariarodeio.com.br) and try troseceroa, basically meat on skewers, but a very upmarket version. You cook it at little grills on the table. The restaurant has the feel of an old gentleman’s club. Having served the same menu for years, they have perfected every dish, and welcome a mix of families, wealthy guests and a young fashion crowd.

And for dinner?
I love Gero (Rua Haddock Lobo 1629; 3064 0005), a very cool and authentic Italian restaurant that could be straight out of Milan. It’s another great spot for people-watching, drinking wine and soaking up the atmosphere.

Where would you send a first-time visitor?
To the Bienal of Art (www.bienalsaopaulo.globo.com), an amazing presentation of modern art and a great place to lose yourself. With stunning parks and two spas it’s also a wonderful part of the city. This year’s Bienal begins on October 26.
What would you tell them to avoid?
The main advice I would give is don’t be ostentatious. It might sound obvious, but if you walk around dripping in gold you are asking for trouble.

Public transport or taxis?
Taxis – they’re cheap, and easier than buses.

Handbag or moneybelt?
Pockets are fine – but take the usual precautions you would in any big city.

What should I take home?
Nhá Benta chocolate marshmallow: the Latin version of marshmallow is huge in Brazil and delicious.

And if I've only time for one shop?
I love Osklen (Rua Oscar Freire 645; 3083 7977; www.osklen.com) which sells eco-friendly fashion; it’s not unlike Abercrombie and Fitch.

Wednesday, June 11, 2008

A carta que eu recebi hoje...

... da Polícia Metropolitana Londrina. Ah, como eu amo os ingleses nessas horas.



E aí eu penso na PM paulistana...

Monday, June 09, 2008

Do individual para o coletivo

Em 27 de março eu coloquei aqui no blog um link para uma crítica que eu escrevi sobre um texto do Marinho, colunista do Bluebus. O texto falava de uma forma bem elitista de uma promoção da Lacta de ovos de páscoa. Mas não importa. O mesmo Marinho publicou hoje um texto super interessante sobre tendências - e que tendências - descobertas por uma pesquisa da Mastercard. Segue mais ou menos a mesma linha do que eu fico falando aqui no blog, essa tendência "do bem", maior do que de cores, de marcas, de produtos, mas sim de um comportamento em geral das pessoas que vai em breve direcionar as campanhas de marketing, as criações de novos produtos, a organização das cidades e estrutura do planeta. O Marinho colocou isso como uma tendência de se passar a pensar e a agir coletivamente, e não mais individualmente. Talvez essa seja mesmo a raiz da coisa, a essência que eu estava procurando, pois dela surgem outras infinitas vertentes de atitudes positivas.

Aqui, o texto original, e abaixo, pros preguiçosos ;-)

"Marinho | Sociedade individualista começa a pensar no coletivo
11:19
A campanha 'Priceless', criada há 11 anos pela McCann de Nova Iorque, já faz parte da história da propaganda, em minha opiniao - leia aqui coluna anterior sobre o tema (23/4). O que nem todo mundo sabe é que para chegar às coisas que o dinheiro nao compra (para todas as outras existe MasterCard, lembra?) foi feita uma pesquisa interessantíssima, com o objetivo de descobrir o que realmente importa na vida das pessoas - os tais momentos que nao tem preço. Na 6a feira conversei com Cristina Paslar, diretora de marketing da MasterCard, que me contou os resultados da última onda dessa pesquisa, chamada 'What Matters' (O que importa). De acordo com a Cristina, o estudo apontou 3 tendências principais - a busca pelo aprendizado contínuo, a redefiniçao da idéia de futuro e a mudança do eixo do 'Eu' para o 'Nós'.

-A pesquisa mostrou que, como consequência das exigências do mundo atual, as pessoas incorporaram de vez a idéia de que o aprendizado tem data para começar (e começa cada vez mais cedo, muitas vezes a partir de 1 ano de idade) mas nao para acabar. A classe média e os brasileiros de baixa renda almejam alcançar a universidade ou proporcionar isso aos seus filhos, enquanto a elite coleciona MBAs e cursos de extensao, na tentativa de facilitar a trajetória profissional. Isso inclui também fontes de conhecimento informais, tais como viagens, exposiçoes e leituras. Uma vertente desse movimento compreende ainda a busca pelo autoconhecimento e o equilíbrio pessoal.

-Mas se o presente é marcado pela ferrenha competiçao por um lugar ao sol e pela compensaçao consumista proporcionada pelas marcas e produtos supérfluos, o passado continua sendo idealizado, numa oposiçao que explica o sucesso dos movimentos nostálgicos - pense na volta das bandas jurássicas, dos heróis das nossas velhas histórias em quadrinhos e de personagens como Rocky e Indiana Jones e você compreenderá melhor a abrangência da onda retrô. A novidade fica por conta da idéia de futuro que anda frequentando as cabeças dos passageiros dessa nave desgovernada chamada Terra. O consumo, que hoje define essa nossa sociedade do excesso, começa a ser questionado e conceitos como equilíbrio, sustentabilidade e responsabilidade social já encontram espaço em coraçoes e mentes brasileiras.

-De todas as tendências, porém, a que mais me interessou foi a migraçao do pensamento individual para o coletivo. Especialmente porque o que se vê por aí é justamente o contrário - fartas manifestaçoes de narcisismo, materialismo e individualismo, principalmente entre os jovens. A pesquisa detectou, entretanto, o início de esgotamento desse estilo de vida feérico e estressante que caracteriza a sociedade moderna. As pessoas estariam progressivamente percebendo que o sacrifício de permanecer conectados, atualizados e multi atarefados 24 horas por dia, 7 dias por semana, nao está trazendo os retornos esperados e se perguntam aonde isso tudo as estaria levando. Afinal, sem tempo para cuidar de si mesmo, esse pessoal sente que seus sonhos e ideais estariam em suspenso. Daí viria a disposiçao de olhar com mais atençao para a família, os amigos, o prédio, o bairro, o país e o planeta.

-Saí do encontro com a Cristina Paslar pensando - ver a sociedade finalmente descobrir que a felicidade pessoal nao pode ser completa se as pessoas em volta nao estiverem também felizes, isso sim nao tem preço.
Luiz Alberto Marinho"

Saturday, June 07, 2008

Minha quinta-feira...

...Foi tipicamente londrina. Ou seja, surreal.

Logo de manhã, recebemos pelo celular um sms avisando que a linha de metrô que passa aqui na esquina estava bloqueada entre algumas estações devido a "uma bomba da segunda guerra mundial não-explodida", que os policias estavam desativando. What?!?! Isso mesmo. Segue a mensagem original:

"Hammersmith & City line suspended between Whitechapel and Barking whilst an unexploded World War II bomb is made safe at Bromley By Bow at the request of the Police."

:-P

Até agora eu não consegui entender se se tratava de uma tentativa de atentado terrorista (por parte dos veteranos da guerra ou algo assim), ou o quê. Não achei nenhuma notícia sobre o assunto, então concluí que não deve ter sido grave e que eu podia dar risada da (no mínimo) bizarrice da mensagem.

Até que na hora do almoço, uma amiga liga de última hora e vou almoçar com ela num proper restaurant, o que é uma raridade já que quase sempre é sanduba no balcão. O restaurante, a algumas quadras da Embaixada, em Mayfair, fica numa esquina e é todo envidraçado. Eu sentei de frente pro vidro - ou seja, pra rua, e ela de frente pra mim, costas pra rua. Conversa vai, conversa vem, eu bato o olho num senhor peculiar, sentado no banco de trás de um carrão com motorista, vidro aberto, cara quase pra fora curtindo o solzinho, fumando seu cigarrinho, de bem com a vida.
Eu: "Val, olha só, aquele cara não é famoso?"
Ela (olhando pra trás): "Nossa Lu, é o cara dos Rolling Stones!"
O cara dos Rolling Stones vê a gente olhando. Abre um sorrisão. Começa a dar tchauzinho. Aponta pro céu (milagrosamente azul) e começa a fazer sinais de positivo, sorrindo, aponta pro céu de novo, sorri de novo, faz sinal de positivo de novo.
Ele estava muito feliz com o tempo bom. Eu entendo ele.
Nós duas, meio histéricas, começamos nos comunicar com ele por sinais desesperados, porém tentando calar a boca e não gritar - estávamos separadas da rua por uma parede de vidro e o resto do restaurante não precisava se alarmar.
Chega a comida.
Nós, agora profissionais na arte da linguagem de sinais, apontamos pros pratos e convidamos o cara dos Rolling Stones pra vir se sentar com a gente.
Ele, tão bom quanto na linguaguem dos sinais, diz que não, agradece, e nos chama pro carro dele. Tipo assim: "nananinanão, vocês é que vêm aqui comigo".
A gente vai.
Brincadeira.
O carro anda e ele continua dando tchauzinho, todo sorridente, até sumir na esquina.

Agora me digam. Qual é a chance de você estar almoçando, aparecer um cara dos Rolling Stones e te chamar pro carro dele?



Tá aí meu novo ídolo, o cara mais simpático que eu já vi: Ron Wood, guitarrista dos Rolling Stones.

Wednesday, June 04, 2008

Boa notícia

Todo dia eu recebo no meu email da Embaixada um clipping com as notícias que saem na mídia Britânica sobre o Brasil. Normalmente esse é o meu momento diário de tristeza e desânimo: a grande maioria das notícias é sobre violência, fulano que morreu baleado, ciclano que morreu assaltado, beltrano que morreu sequestrado. Ultimamente um outro assunto apareceu nas manchetes, e me incomodou ainda mais, por ser inédito e absurdo. A tal da lei que volta às práticas de desmatamento da Amazônia de décadas atrás, em pleno aquecimento global, no exato momento em que o mundo todo está voltado ao Brasil e à Amazônia. Ao invés de agarrar essa oportunidade para mostrar ao mundo que o país é capaz de cuidar do que é seu, fazem exatamente o contrário. Vergonha.

Mas hoje tinha uma notícia boa. Que me deu o maior orgulho mesmo não tenho ligação direta nenhuma com o fato. O Banco Real acaba de ser premiado pelo Financial Times como o banco mais sustentável do mundo em 2008. Além de ser o maior orgulho por si só, o prêmio também veio em boa hora, pra mostrar que o Brasil não é só um país irresponsável, cheio de gente burra e despreparada, e que tem sim gente bem-intencionada e competente fazendo alguma coisa.

Fui lá dar uma espiada no site do Real. Eu não sei direito o que eu estava esperando, mas com certeza era algo menos tangível do que encontrei. Não é que eles oferecem até oficinas sobre sustentabilidade, gratuitas, abertas ao público em geral? As oficinas começaram como treinamentos para funcionários e acabaram se tornando um serviço para a população. Tá aí uma ótima proposta pra quem queria começar a fazer alguma coisa sobre o assunto e não sabia por onde. Além das oficinas, o site oferece um monte de dicas, informações úteis, agenda com outros cursos de interesse geral e gratuitos em São Paulo além de oferecer outras palestras. Gostei.

Entrem lá: Banco Real

E parabéns! (Se algum funcionário do Real aparecer aqui no blog, e souber de alguma vaga aberta, lembre-se de mim ;-))