Tuesday, July 08, 2008

Agora somos três




Eu sei que estou devendo uma manifestação oficial sobre meu estado interessante.

Ensaiei esse texto tantas vezes mas nada me parecia suficiente para transmitir o tamanho e importância da novidade, a adrenalina, a felicidade, o medo, enfim, o furacão de emoções que se instalou por aqui.

Estou grávida. Tem uma mini-pessoinha crescendo dentro de mim e eu a conheci na semana passada. Ela é linda (é sim, não discutam, já deu pra ver) e agitadíssima. Ela, a pessoinha, ou ele, o bebê, porque ainda não sabemos nem saberemos tão cedo se teremos uma menina para eu encher de roupinhas fashion ou um menino pra fazer companhia pro pai nos jogos de futebol.

Estar grávida é uma loucura indescritível. Mas acho que hoje, falando com a minha amiga, eu consegui resumir bem o que está acontecendo.

Imaginem a pior das TPMs. Agora a elevem por 1.000.

Isso é estar grávida.

Já deve ser bem difícil em condições normais de temperatura e pressão. Mas juntem isso a uma mudança de país no meio da história toda, com visitas diversas - muito queridas, vejam bem - dormindo na sua sala por um mês (a culpa é da casa que não tem quarto extra, e não das pobres visitas que estão vindo alegrar nossa rotina), um trabalho (ok, um chefe) que te enlouquece e um marido estudante na pressão das provas e trabalhos finais e procurando emprego ao mesmo tempo.

Deu pra imaginar?

Mas é pior. É tudo isso sem poder beber e tendo repentinamente parado completamente de fumar.

E sem comida japonesa também.

:-S

Se vocês estão pensando "coitado do Ricardo", vocês estão certos. E se vocês estão pensando que eu estou detestando estar grávida, vocês estão muito errados. É difícil, e provavelmente está sendo mais difícil pra mim, a pessoa dramática, exagerada e intensa que vocês bem conhecem. Minha intenção não é apavorar ninguém, muito pelo contrário. Porque o mais maluco disso tudo é que, mesmo assim, tudo isso desaparece quando você vê a imagem do seu filho na tela do ultrassom, se mexendo, virando de costas, chupando o dedinho. Você fica absolutamente mudo e encantado diante desse milagre que é, de repente, estar criando uma nova vida. E se apaixona tanto que não se importa de passar por isso, e mais até, quantas vezes forem necessárias. Aw, que fofa que eu sou.




(Mas o parto, ah, o parto... isso sim está tirando o meu sono).

7 comments:

Ricardo said...

Só resta dar os parabéns, né Lu? :)

Anonymous said...

ÊÊÊ!!! Viva o(a) pafuncio(a)!
Vivaaa!!!

π said...

shuif...

Mariana van Deursen said...

Vai ser a mãe mais linda, mais carinhosa, mais fofa e mais legal do mundo!

Rodolfo Barreto said...

Me emocionei, Lu.
Não deve ter nada melhor no mundo quando você encontra a pessoa certa e ela apresenta uma outra pessoinha que você já amava sem mesmo conhecer.

Parabéns!

Marilia said...

Querida Lu,
Você vai sentir o MAIOR prazer do mundo, que para azar dos homens ficou a nosso encargo, que é sentir essa pessoinha geradada por você, dentro de você.
E uma ligação e um prazer totalmente indiscritível.
Se mil vezes eu reencarnasse, todas elas gostaria de ser do sexo responsável por produzir esta nova vida.
Mesmo essa explosão de emoções é um prazer muito mais nosso.
Congrats!!!!
Que sorte tem a "Pafuncia" (sim acho que é ela) de ter uma mãe tão cheia de vida, sentimentos e enrgia e um pai tão afetuoso carinhoso e pacinete. O melhor de dois mundos unidos por ela e pelo amor.

Luciana said...

E cá está, o post mais comentado da história deste blog!

Obrigada gente!

Acho que vou começar a escrever sobre gravidez, dá mais ibope!! :-)